segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ilhéus, Berlim e um porém


(Fotos: Renata Sant'Anna)

Choveu muito durante a semana, choveu um pouco antes da exibição, mas o público apareceu em quantidade razoável e a exibição de lançamento de Lara foi bem boa.

Depois da sessão, que aconteceu na Mostra Bahia Adentro junto com outros cinco curtas, tivemos um
bate-papo com Camila Bahia (produtora de Lara e ali como diretora de Bordel), Danilo Umbelino (de O Espelho) e público.

Apesar de curto, rolou uma interação com plateia, onde deu pra ver gente que faz e quer fazer, gente que vê e quer discutir o que viu. Debate só parou porque sessão seguinte já estava prestes a começar.

Dali fui direto reencontrar amigos e cerveja que não via há tempos, mas ainda pude ir ao FeCiBa e ver, entre outros, o ótimo Menino do Cinco (2012), de Wallace Nogueira e Marcelo Matos de Oliveira, filme que desagradou ou pouco agradou tanta gente que me assumi como um advogado dele entre os que encontrava.

Ainda em Ilhéus, não menos válido foi o debate com Sylvia Abreu sobre a nova lei da TV a Cabo, assim como boa parte da transmissão pela internet. Pra quem não pôde ir todos os dias, ela foi um ótimo quebra-galho, e tenho a impressão de que foi o maior avanço do Festival desse ano.

Falando neles, no sábado rolou a segunda exibição de
Lara, a primeira internacional, no Frech-Frivoles, em Berlim. Evento dedicado a diretores independentes e com filmes ligados de alguma forma ao erotismo, Google traduziu para o português como “Desobiediente-Frívolo”, enquanto o inglês me mostrou um mais sacana “Naughty-Frivolous”. Entre os 24 filmes da seleção oficial, Lara foi o único não europeu. Porém foi não poder estar presente, mas não me incomodo de passar por ele novamente.