(Fotos: Renata Sant'Anna)
Choveu muito durante a semana, choveu um pouco antes da exibição, mas o público apareceu em quantidade razoável e a exibição de lançamento de Lara foi bem boa.
Depois da sessão, que aconteceu na Mostra Bahia Adentro junto com outros cinco curtas, tivemos um bate-papo com Camila Bahia (produtora de Lara e ali como diretora de Bordel), Danilo Umbelino (de O Espelho) e público.
Apesar de curto, rolou uma interação com plateia, onde deu pra ver gente que faz e quer fazer, gente que vê e quer discutir o que viu. Debate só parou porque sessão seguinte já estava prestes a começar.

Ainda em Ilhéus, não menos válido foi o debate com Sylvia Abreu sobre a nova lei da TV a Cabo, assim como boa parte da transmissão pela internet. Pra quem não pôde ir todos os dias, ela foi um ótimo quebra-galho, e tenho a impressão de que foi o maior avanço do Festival desse ano.
Falando neles, no sábado rolou a segunda exibição de Lara, a primeira internacional, no Frech-Frivoles, em Berlim. Evento dedicado a diretores independentes e com filmes ligados de alguma forma ao erotismo, Google traduziu para o português como “Desobiediente-Frívolo”, enquanto o inglês me mostrou um mais sacana “Naughty-Frivolous”. Entre os 24 filmes da seleção oficial, Lara foi o único não europeu. Porém foi não poder estar presente, mas não me incomodo de passar por ele novamente.