sábado, 31 de agosto de 2013

O melhor bis

Existem aqueles festivais onde imagino que todo mundo gostaria de exibir seus filmes, e nenhum deles simpatizou com Nunca Mais Vou Filmar ou Lara, pelo menos não até agora.

Por outro lado, existem também aqueles festivais, teoricamente de menor repercussão, com os quais alguns diretores simpatizam e não abrem mão de tentar ir sempre que possível. Em parte por causa de afinidade com ideal do evento, em parte por evento gostar daquele diretor, ou passar a impressão de.

Essa semana, Lara vai para Conservatória-RJ, onde acontece um que se encaixa nos dois casos, o Festival Cine Música.

Primeiro, pelo nome do festival. Se incluir o TCC, dirigi três curtas que juntos têm cinco músicas. Dos 56 minutos que eles somam, 13 têm uma trilha sonora como pano de fundo ou como único áudio. Em média aproximada, a cada quatro minutos de filme, um é musical. Próximo curta, Habeas Corpus terá mais duas músicas.

Já o outro motivo que leva a simpatia pelo festival é seu curador, Hernani Heffner, que ano passado já tinha selecionado NMVF. Conservador-chefe da Cinemateca do MAM do Rio de Janeiro, é um dos cânones da cinematografia brasileira. Infelizmente, único contato que tivemos até hoje se limitou ao e-mail, por onde ele descreveu o Festival de 2013.


O evento prestigia o universo musical e sonoro do filme brasileiro, dedicando a edição deste ano ao tema BRock, enfocando o Rock Brasileiro da terceira geração ou Geração dos Anos 80. O festival também homenageará personalidades e premiará a criatividade dos técnicos e artistas das áreas de música e de som. Além do Troféu Cine Música, o Prêmio Delart de serviços de pós-produção sonora contemplará jovens realizadores com até dois longas metragens na filmografia, e o Curta Light reconhecerá a excelência em criação musical e sonora no universo do curta metragem.

A sede do festival é o cinema Centímetro, réplica dos cinemas Metro do Rio de Janeiro. Lara será exibido no dia 5 de setembro, às 16 horas, na sessão Novos Territórios IA alegria é bem maior que impressão passada por palavras, com seleção feita por uma das maiores autoridades brasileiras em cinema, e em cinema feito no Brasil.

Não vou poder ir, o que definitivamente não me agrada, mas é possível que Roberto Cotta (ass. de direção) vá. Fica aqui a torcida.

Ps1: Ainda em setembro, filme viaja para Sidney, no FLEXIFF, que acontece de 20 a 22.

Ps2: Sobre Hernani Heffner, uma ótima entrevista com ele pode ser lida aqui.

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