quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Planos, assassinato e novos amigos

Com uma experiência bem maior, Tiago Cavalcanti tentou me alertar a respeito de Nunca Mais Vou Filmar, quando estávamos próximo das filmagens. “Você vai precisar regravar cenas, você vai precisar regravar áudio. Você vai precisar mudar tudo que está definido hoje. Na prática, é assim que os filmes funcionam”.

Embora processo de NMVF tenha fluído bem, e embora desvirtue a fala original do Master (como o chamo), bem mais polida, não esqueci a ideia.

Na manhã de segunda-feira, após assunto rondar minha mente desde o final de outubro, conversei com três pessoas, todas ligadas direta ou indiretamente ao filme. Todas defendiam opinião diferente do programado, todas defendiam a mudança de data para filmagens. Veio a reunião, a mudança foi proposta e aceita.

Existe a angústia que se prolongará nas próximas semanas, mas é bem menor que o alívio somado e sentido pela maioria da equipe. A ansiedade já foi avisada de que existe algo mais importante que ela, que é a saúde do filme. E ele passa bem.

Fazendo contas
Pelo pouco que as sinopses informam dá para perceber que não gosto de dizer detalhes da história, mas como é possível que alguém tenha feito as contas ou olhado elenco, explico.

Hoje o filme tem só sete personagens porque um deles foi assassinado. Roberto Pazos continua sendo o nome ideal para Raul, mas Raul se não se mostrou essencial para o filme. A cena poderia ficar bonita, mas pareceu gorda. 16 planos foram resumidos em um.

Novos amigos
Horas antes da reunião, Lara ganhou novos amigos. A Susy Roosli e sua Órbita Expedições, localizada a poucas ruas de duas de nossas locações, um muito obrigado. A você que está em dúvida, vale uma olhada.

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